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29 de abril é o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Mama
Fonte:
Talk Assessoria de Comunicação
O alerta
deste 29 de abril, Dia Nacional de Combate ao Câncer de Mama, é ainda mais
importante quando observado que o diagnóstico do câncer de mama em pacientes
com menos de 40 anos está crescendo. O índice, que costumava ser de 5% do total
de casos, subiu para até 16%, segundo pesquisa realizada no Hospital do Câncer
em São Paulo. A doença é a principal causa mundial de morte por câncer da
população feminina entre 39 e 58 anos de idade e, no Brasil, estima-se que mais
de 40 mil novos casos sejam apontados por ano, principalmente nas regiões Sul e
Sudeste, onde já existe uma concentração maior de diagnósticos da doença. No
caso de pacientes abaixo de 40 anos, a sobrevida tende a ser menor, já que a
doença costuma ser descoberta em estágios mais avançados, uma vez que estas
pacientes não estão inseridas na rotina de rastreamento da doença e somente
buscam auxílio médico quando o tumor já se apresenta palpável.
De acordo com o oncologista Selmo Minucelli este tipo de câncer não possui uma causa definida, mas alguns fatores de risco são conhecidos, como o histórico familiar (mãe ou irmã com este tipo de tumor na pré-menopausa) e a presença de alterações genéticas (modificações nos genes associados à doença). “Quanto mais cedo for diagnosticada a predisposição e a paciente iniciar o acompanhamento médico e a realização de exames periódicos, mais chances ela terá de se curar caso ela venha a desenvolver a doença”, afirma o médico. Mas Minucelli lembra que, no caso de jovens, não é indicada a mamografia sem recomendação médica. “Temos que lembrar que este é um exame que inclui a emissão de radiação ionizante que, quando aplicada de forma excessiva, pode ser nociva à saúde. Por isso, não devemos antecipar a inclusão da mamografia no cotidiano de uma mulher precocemente, caso ela não tenha histórico familiar ou alterações genéticas que justifiquem o exame”, ressalta.
Uma das alternativas para o diagnóstico de câncer em jovens é a mamografia digital. Uma pesquisa multicêntrica desenvolvida nos Estados Unidos com cerca de 50 mil mulheres demonstrou que a mamografia digital é mais eficaz na detecção de câncer principalmente para pacientes jovens ou perto da menopausa. Em comparação com o exame analógico, ela tem mais recursos que podem tornar a análise mais apurada, como ampliação digital e possibilidade de manipulação do brilho e do contraste do exame, e é especialmente indicada para mulheres com mamas densas. “Na mamografia digital, os sinais físicos emitidos pelos raios-X são transformados em números (dígitos) por meio de tecnologia apropriada e são repassados a um monitor de alta resolução”, explica Minucelli.
De acordo com o oncologista Selmo Minucelli este tipo de câncer não possui uma causa definida, mas alguns fatores de risco são conhecidos, como o histórico familiar (mãe ou irmã com este tipo de tumor na pré-menopausa) e a presença de alterações genéticas (modificações nos genes associados à doença). “Quanto mais cedo for diagnosticada a predisposição e a paciente iniciar o acompanhamento médico e a realização de exames periódicos, mais chances ela terá de se curar caso ela venha a desenvolver a doença”, afirma o médico. Mas Minucelli lembra que, no caso de jovens, não é indicada a mamografia sem recomendação médica. “Temos que lembrar que este é um exame que inclui a emissão de radiação ionizante que, quando aplicada de forma excessiva, pode ser nociva à saúde. Por isso, não devemos antecipar a inclusão da mamografia no cotidiano de uma mulher precocemente, caso ela não tenha histórico familiar ou alterações genéticas que justifiquem o exame”, ressalta.
Uma das alternativas para o diagnóstico de câncer em jovens é a mamografia digital. Uma pesquisa multicêntrica desenvolvida nos Estados Unidos com cerca de 50 mil mulheres demonstrou que a mamografia digital é mais eficaz na detecção de câncer principalmente para pacientes jovens ou perto da menopausa. Em comparação com o exame analógico, ela tem mais recursos que podem tornar a análise mais apurada, como ampliação digital e possibilidade de manipulação do brilho e do contraste do exame, e é especialmente indicada para mulheres com mamas densas. “Na mamografia digital, os sinais físicos emitidos pelos raios-X são transformados em números (dígitos) por meio de tecnologia apropriada e são repassados a um monitor de alta resolução”, explica Minucelli.
Como se precaver
O
especialista reforça que as mulheres devem realizar a mamografia pela primeira
vez entre os 35 e 40 anos de idade e se submeter a controles anuais a partir
dos 40 anos. Já a ultrassonografia não é utilizada como método de rastreamento
do tumor mamário, mas é um importante adjunto em determinadas condições,
principalmente no esclarecimento de nódulos visualizados parcialmente na
mamografia. Também é bastante importante na orientação de punções e biópsias de
nódulos, que podem ser tanto sólidos quanto cistos - estes últimos passíveis ou
não de serem aspirados e resolvidos.
O médico reforça que as mulheres abaixo dos 40 anos devem ficar atentas aos sinais do câncer de mama e, assim que um deles for percebido, procurar um médico o mais rápido possível.
Os principais sinais são aparecimento de nódulo palpável nos seios ou de ínguas nas axilas, modificações na forma e tamanho das mamas, saída de secreção escura ou com sangue pelo mamilo e modificações na pele, na aréola mamária ou no mamilo. “Não são todos os nódulos palpáveis na mama que representam um tumor maligno. Também existem as alterações benignas, como os cistos e os fibroadenomas, que podem ser percebidos ao toque e têm evolução favorável”, lembra.
Para isso é muito importante o auto-exame, principal aliado na detecção do câncer de mama. “A inspeção visual e a palpação sistemática de cada mama pela própria mulher devem ser realizadas geralmente do 7.º ao 10.º dia após o início da menstruação”, acrescenta Minucelli. Atualmente cerca de 75% dos casos de câncer de mama são detectados pelo auto-exame, mas nesses casos o tumor frequentemente já ultrapassa dois centímetros.
Marcadores tumorais
O médico reforça que as mulheres abaixo dos 40 anos devem ficar atentas aos sinais do câncer de mama e, assim que um deles for percebido, procurar um médico o mais rápido possível.
Os principais sinais são aparecimento de nódulo palpável nos seios ou de ínguas nas axilas, modificações na forma e tamanho das mamas, saída de secreção escura ou com sangue pelo mamilo e modificações na pele, na aréola mamária ou no mamilo. “Não são todos os nódulos palpáveis na mama que representam um tumor maligno. Também existem as alterações benignas, como os cistos e os fibroadenomas, que podem ser percebidos ao toque e têm evolução favorável”, lembra.
Para isso é muito importante o auto-exame, principal aliado na detecção do câncer de mama. “A inspeção visual e a palpação sistemática de cada mama pela própria mulher devem ser realizadas geralmente do 7.º ao 10.º dia após o início da menstruação”, acrescenta Minucelli. Atualmente cerca de 75% dos casos de câncer de mama são detectados pelo auto-exame, mas nesses casos o tumor frequentemente já ultrapassa dois centímetros.
Marcadores tumorais
Minucelli
lembra que alguns exames laboratoriais, conhecidos como marcadores tumorais,
ajudam o médico no acompanhamento de pacientes com diagnóstico já estabelecido
de câncer de mama. Porém, estes exames não são indicados para o rastreamento
primário de neoplasias mamárias.
Os
marcadores mais comuns são:
Antígeno
Carcinoembrionário (CEA), usado também para diagnósticos precoce e tratamento
de câncer de intestino, além de ser útil no seguimento do tratamento do câncer
de mama metastático;
CA 15-3,
mais sensível que o CEA na indicação da evolução de metástases regionais e a
distância; CA 27-29, tem grande sensibilidade para a detecção precoce de
recorrências e é considerado melhor que o CA 15-3 para esta finalidade.
Minucelli reforça que o diagnóstico precoce é a melhor forma de aumentar os índices de cura, sendo a mamografia um dos principais métodos de rastreamento. “O diagnóstico precoce permite a descoberta do câncer de mama quando o tumor é bem pequeno e ainda não é percebido na palpação”, finaliza.
Minucelli reforça que o diagnóstico precoce é a melhor forma de aumentar os índices de cura, sendo a mamografia um dos principais métodos de rastreamento. “O diagnóstico precoce permite a descoberta do câncer de mama quando o tumor é bem pequeno e ainda não é percebido na palpação”, finaliza.
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