11/09/2016

Câncer de Mama e Sexualidade

























Qualquer tipo de câncer costuma ser muito traumático para as pessoas e acarreta consequências físicas e emocionais que precisam ser acompanhadas de perto pelo médico e por profissionais da saúde capacitados para trabalhar o lado mental e emocional do paciente.Um  dos aspecto é quando o câncer atinge áreas como a mama, que afeta de forma direta o desempenho da atividade sexual. Nesses casos, o médico pode apresentar opções que ajudem a melhorar a autoestima da mulher. O câncer de mama traz muitas complicações na autoimagem das mulheres, diminuindo muito o desejo de se expor ao parceiro. A mama é considerada um ponto importante da feminilidade e se a doença gerou a necessidade de retirada de uma ou das duas mamas, a mulher pode ficar bastante abalada também sexualmente. O implante de silicone tem ajudado muitas mulheres a recuperar a autoestima.
O câncer afeta a vida de um casal em várias dimensões. Ambos devem procurar formas de adaptação que tragam de volta a intimidade e a cumplicidade. Com a estabilidade da doença, o desejo sexual reaparece e volta a ser importante.

 O ideal é que a mulher seja bastante sincera com seu parceiro em relação aos seus sentimentos e sensações. O médico poderá indicar técnicas que facilitem a superação das dificuldades sexuais. Além do médico oncologista, é aconselhável buscar um psicólogo ou um terapeuta sexual capacitado para a orientação específica para o seu problema.
Impacto Sexual da Cirurgia e da Radioterapia 
Os efeitos colaterais sexuais mais comuns são consequências dos danos à atratividade da mulher. Em nossa cultura, aprendemos a ver as mamas como parte fundamental da beleza e da feminilidade. A retirada da mama pode tornar a mulher insegura e a ter dúvidas sobre sua aceitação pelo parceiro. 
As mamas e os mamilos também são fontes de prazer sexual para muitas mulheres. Tocar nos seios é uma parte comum das preliminares em nossa cultura. Para muitas mulheres, a estimulação da mama aumenta a excitação sexual. 
O tratamento para o câncer de mama pode interferir no prazer de acariciar a mama. Após a mastectomia, não existirá mais a mama. Algumas mulheres ainda gostam de ser acariciadas em torno da área da cicatriz. Outras não gostam de serem tocadas e muito menos na parte restante da mama e do mamilo. Algumas mulheres que fizeram mastectomia podem se sentir autoconscientes em posições sexuais em que a área da mama retirada se torna mais visível. 
A cirurgia ou radioterapia da mama não diminui fisicamente o desejo sexual da mulher. Nem altera sua capacidade espontânea de lubrificação vaginal ou qualquer outro fato que possa impedir o orgasmo. As pesquisas recentes mostram que até um ano após a cirurgia, a maioria das mulheres diagnosticadas em estágio inicial da doença tem boa adaptação emocional e satisfação sexual



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