A chance de cura é elevada a 90% quando o câncer de ovário é detectado precocemente, em comparação com os menos de 30% de possibilidades quando é descoberto em estágios mais avançados. Ao contrário de outros tipos de tumores malignos, sintomas como dor pélvica e abdominal ou inchaço persistente são confundidos com os de outras doenças.
Cientistas já sabem que mulheres com câncer de ovário tem níveis mais altos da proteína CA125, mas a medição da substância não dá certeza. Há casos de pacientes com tumor que dão negativo para o exame, assim como há ocorrências de falsos positivos. De acordo com especialistas da Clínica Mayo, nos EUA, o aumento no nível de CA125 pode ocorrer por vários motivos. Endometriose, inflamações pélvicas e cirrose, assim como simplesmente uma gravidez ou a menstruação. Além do tumor de ovário, os níveis de proteína aumentam em casos de câncer no endométrio, no peritônio e tuba uterina.
Mas agora, pesquisadores da Universidade do Texas estão usando o mesmo teste de sangue, mas de forma diferente. Em vez de encaminhar pacientes direto para sala de cirurgia logo em seguida ao resultado do teste, mulheres foram separadas em três grupos: aquelas classificadas como de baixo risco são testadas uma segunda vez depois de um ano; as de risco médio depois de três meses; e as consideradas de alto risco, a depender do nível de proteína encontrado, fazem um exame de ultrassom para buscar pelo tumor.
O estudo americano acompanhou mulheres na pós-menopausa por 11 anos, em média. Dez mulheres passaram por cirurgia com base no exame de ultrassom e todos os cânceres detectados foram no estágio inicial.
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